Aconteceu nesta semana a 15ª Cúpula de Informações sobre a Água. O evento aconteceu no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Foz do Iguaçu, e contou com a participação de representantes de 24 países.
Dentre as seis sessões técnicas que fizeram parte da programação do evento, estava a temática “Inovações tecnológicas para o gerenciamento de recursos hídricos”, onde o superintendente de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), Luiz Corrêa Noronha, apresentou o Projeto “Água: conhecimento para gestão”.
Este importante projeto desenvolve ações de comunicação, difusão, mobilização social, capacitação e educação para a gestão de recursos hídricos no Brasil e demais países da América Latina.
No que se refere a capacitação, o projeto oferece gratuitamente 34 cursos nas modalidades semipresencial e à distância (EaD), e ofertará 30 mil vagas em quatro anos.
Noronha explica que, mesmo a Política Nacional de Recursos Hídricos brasileira sendo reconhecida mundialmente como avançada, ela precisa de melhorias no que diz respeito as ferramentas de gestão e que itens como a capacitação e a comunicação fazem falta.
Ainda segundo ele, hoje são analisados mais 32 instrumentos, sendo a capacitação um deles. “Desde que se percebeu que a capacitação e a comunicação são ferramentas poderosas de gestão, passou-se a incentivar e investir em capacitação para todo o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh)”.
Não contando com estrutura física e recursos humanos suficientes para atender a grande demanda de solicitação de novas capacitações, a estratégia adotada pela Agência é a busca de parcerias com instituições que tem know-how e agilidade para a elaboração e oferta de cursos. Hoje, a ANA oferta capacitações em diversas temáticas e para distintos públicos, inclusive internacional.
O Projeto é fruto de convênio firmado entre Agência Nacional de Águas e Fundação PTI, em 2011, com apoio da Itaipu Binacional. Convênio este que gera, hoje, o maior número de capacitados. O sucesso dele pode ser calculado pela alta procura pelos cursos e o baixo índice de evasão para a modalidade, que hoje é de 20%.
Para Noronha, o desafio agora é inovar dentro das capacitações, buscando e criando novas formas de levar conhecimento e promover a troca de experiências entre pessoas e instituições.
Se você se interessou pela iniciativa e quer saber mais sobre o assunto e cursos, acesse o site oficial do projeto clicando aqui.
Fotos: Reprodução/Divulgação