Quem tem filhos conhece muito bem o maravilhoso mundo dos brinquedos e acessórios para bebês e crianças. E também sabe que com passar dos anos logo o quarto dos pequenos vira um cenário de caos, com montanhas de brinquedos que já não saem mais da estante – seja porque não são mais adequados à idade ou porque a criança simplesmente enjoou.
Mas, tanto para os pais que não querem ter que comprar a toda hora novos brinquedos como para aqueles que já não sabem mais onde guardar esses “pequenos trambolhos”, alugar talvez seja uma boa opção.
Esse serviço já existe há alguns anos em países da Europa, Ásia, além dos Estados Unidos, Canadá e África do Sul, mas por incrível que pareça ainda não era disponível no Brasil (com exceção para festas infantis). Foi aí que o empresário paulista Wagner Hilman decidiu criar o Clube do Brinquedo e difundir no País uma nova cultura: a da prática do consumo sustentável de brinquedos.
Educar o consumidor brasileiro quanto à importância e o valor do consumo compartilhado é um dos desafios do negócio. “O brasileiro ainda tem muito preconceito com isso. Acha que aluguel é coisa de pobre. O interesse pelo consumo compartilhado não é o que mais chama a atenção dos clientes. Eles veem valor no serviço pela economia de dinheiro e praticidade”, diz o empresário.
Como funciona?
Primeiro você preenche um cadastro, escolhe um plano que atenda as suas necessidades e efetua o pagamento, que varia de 60 a 250 reais. Depois, exatamente como em uma loja virtual, você adiciona ao carrinho os brinquedos que deseja alugar. Logo o Clube do Brinquedo irá lhe enviar um e-mail agendando a entrega e você recebe os brinquedos em casa, montados, embalados e higienizados com sabão neutro e álcool 70%. Ao receber os brinquedos, você escolhe se permanece com eles por cerca de um mês ou se deseja trocá-los.
Para quem gostou da ideia do Clube do Brinquedo, mas mora fora de São Paulo, que tal começar esse troca-troca de brinquedos entre os primos, amigos e colegas de escola do seu filho? Desse modo você não estimular o consumo exagerado e ainda ajuda a preservar o planeta.
Fotos: Reprodução.
