Há quase 60 anos a mulher conquistou o direito de escolher o melhor momento para ter filhos, graças à invenção da pílula anticoncepcional. Hoje, com tantas opções de anticoncepcionais disponíveis no mercado e com a orientação de médicos que vão estudar seu perfil pelo seu estilo de vida, hábitos diários e histórico médico, a mulher pode optar por métodos que não precisam ser tomados diariamente, dando a ela a escolha de não precisar lembrar de tomá-los todos os dias.
Os contraceptivos à longo prazo têm duração de três a dez anos, dependendo do modelo, e não dependem do controle recorrente feminino. Por isso, são alternativas para quem se esquece ou não quer tomar a pílula diariamente, que tem a rotina corrida ou uma atividades que dificultem o procedimento. A maioria das mulheres não sabe, mas a simples mudança de fuso horário pode prejudicar a utilização adequada da pílula oral, que deve ser ingerida regularmente no mesmo horário. Além disso, pode ser difícil encontrar o medicamento prescrito em outras cidades e países, o que pode complicar o recomeço da cartela e aumentar o risco de gravidez. Os métodos de longa ação são uma ótima opção para as mulheres que viajam com frequência.
Eles também podem ser opção para mulheres que não devem ou não querem usar estrogênio e para aquelas que não planejam ter filhos em um curto espaço de tempo, livrando-as de se preocupar com a contracepção periódica. Por fim, são aliados da mulher durante o período de amamentação, possibilitando que a mamãe possa planejar sua próxima gravidez e respeitar o intervalo gestacional apropriado. Quando os recém-nascidos têm menos de 18 meses de diferença dos irmãos, podem ter mais chances de ter algumas complicações. As mães com intervalos inter gestacionais menores que seis meses também podem ter mais chances de apresentar complicações.
Entenda o porque eles têm cada vez mais adesão das brasileiras. Dá só uma olhadinha nas características e benefícios desses métodos que a equipe do Pátio trouxe para você mulher!
1.Implante de Etonogestrel
É um bastonete de quatro cm de comprimento que é colocado no braço da mulher com liberação de progesterona. Coloca-se no braço não dominante, embaixo da pele. Funciona com o progestagênio, hormônio contido no implante e libera gradualmente no organismo, com a função de inibir a ovulação, garantindo a contracepção e impedindo a gravidez. Seu tempo de ação é de três anos e sua eficácia é de 99,95%, sendo então o risco de gravidez 0,05 (0,5 em mil).
2.DIU de Levonorgestrel
Sistema intrauterino (SIU) com liberação do hormônio levonorgestrel. É colocado dentro do útero feminino, na cavidade uterina e sua função é deixar o muco do colo uterino espesso, dificultando a subida dos espermatozoides até a cavidade uterina, evitando sua chegada às trompas. Seu tempo de ação é de cinco anos, com porcentagem de 99,8% de eficácia, ou seja, sendo 0,2 (2 em mil) o risco de gravidez.
3.DIU de Cobre
Assim como o DIU de levonorgestrel também é um dispositivo intrauterino que libera cobre dentro da cavidade uterina e é colocado dentro do útero da mulher. A diferença é que o de cobre transforma o útero em um ambiente hostil aos espermatozoides, evitando sua chegada às trompas. O cobre tem ação espermicida, o que significa que ele destrói os espermatozoides, impedindo sua penetração no útero. Seu prazo é de 10 anos, com eficácia de 99,2%, sendo 0,8 (8 em mil) as chances de gravidez.
E então, você é adepta desses contraceptivos? Já usou algum dos três citados? Conte um pouco sobre esse período aqui no Pátio Hype!
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