Ativistas do Greenpeace recebem anistia do Parlamento russo

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Apesar da liberdade, eles precisam, ainda, de um visto que será emitido pelo Governo

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Nesta quarta-feira (18), o Parlamento russo aprovou um decreto que concede anistia a presos por atos de vandalismo. O grupo de 30 ativistas do Greenpeace, preso no país durante um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico, foi libertado.

De acordo com o Greenpeace, a anistia significa que os procedimentos legais contra os 28 ativistas e os 2 jornalista freelancers devem ser cancelados e todos poderão voltar para casa, exceto os 4 de nacionalidade russa. Mas, eles precisam, ainda, de um visto que será emitido pelo Governo russo. Porém, não há previsão de quando isso acontecerá.

O grupo da organização ambiental, conhecido por “30 do Ártico”, foi preso dia 19 de setembro e permaneceu detido por dois meses sob acusação de vandalismo. Em novembro, os ativistas receberam o direito de responder o processo em liberdade, mediante pagamento de fiança, mas não podiam deixar o país.

A prisão do grupo provocou fortes críticas à Rússia por parte do Ocidente e foi vista como um sinal de que Vladimir Putin não pretende tolerar esforços para interromper a exploração de recursos da região do Ártico.

De acordo com informações divulgadas pelo Greenpeace, a brasileira Ana Paula Maciel, uma das ativistas presas no país, disse estar aliviada, mas não celebrando. “Fui acusada e permaneci dois meses presa por um crime que não cometi, o que é um absurdo. Mas finalmente parece que essa saga está chegando ao fim e em breve estaremos com nossas famílias”, disse.

 

Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace/AFP

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