Brasil está entre os países que mais cultivam transgênicos

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Segundo o relatório do ISAAA, o país vem em segundo lugar

transgenicos

De acordo com o relatório do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA, na sigla em inglês), o Brasil ocupa o segundo lugar entre os países que mais cultivam variedades geneticamente modificadas de grãos e fibras do mundo. Perde apenas para os Estados Unidos.

Somente em 2013, 40,3 milhões de hectares com soja, milho e algodão transgênicos foram cultivados pelos produtores brasileiros, enquanto nos Estados Unidos foram semeados 70,2 milhões de hectares.

O Brasil foi o país que registrou o maior crescimento em área para produção com transgênicos, segundo o relatório. O aumento foi de 10%, comparado com 2012. Já nos Estados Unidos, o cultivo dessas sementes parece ter alcançado seu pico, com crescimento inferior a 1% em 2013.

Conforme o ISAAA, produtores de todo o mundo cultivaram em 2013 um recorde de 175,2 milhões de hectares de lavouras transgênicas. “Os transgênicos permitiram a intensificação da produção global e, principalmente, brasileira, contribuindo para evitar que a agricultura disputasse área com reservas de biodiversidade nos 27 países em que são cultivados”, observou Anderson Galvão, representante do ISAAA no Brasil, no documento.

Cerca de 497 milhões de quilos defensivos deixaram de ser usados graças à adoção de transgênicos resistentes a insetos (Bt) e a herbicidas entre 1996 e 2012, calculou o órgão. Mas nem todos os países onde os agricultores têm tentado culturas biotecnológicas expandiram seu uso no ano passado.

Críticos das lavouras geneticamente modificadas dizem que os transgênicos levam ao aumento do uso de pesticidas, causam danos ao meio ambiente e argumentam que até o momento não foi provado que estes produtos são seguros para o consumo humano e animal.

 

Foto: Reprodução

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