A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que a taxa de desmatamento da Amazônia caiu 84% em relação ao índice registrado em 2004. O ano marca o início que o governo lançou o primeiro programa de redução desse crime ambiental na região.
Por ocasião da Semana do Meio Ambiente e o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a presidenta Dilma Rousseff anunciou também que a perda da floresta amazônica teve redução significativa. Em consequência disso, as emissões resultantes do desmatamento tiveram queda de 38,4% entre 2005 e 2010.
“Nós, que definimos de forma voluntária um objetivo, no horizonte de 2020, de redução de emissão de gases de efeito estufa entre 36,1% e 39%, vamos continuar no processo para diminuir esse desafio, sabendo que ele se tornou extremamente passível de ser cumprido, mas, ao mesmo tempo, colocou para nós problemas que temos que enfrentar”, declarou Dilma.
Agora, o Brasil já atingiu 76% da meta voluntária da redução de desmatamento e cerca de 62% da meta voluntária total de redução de emissões [de gases de efeito estufa]”, acrescentou Izabella Teixeira.
No entanto ainda é um desafio para o Brasil reduzir as emissões oriundas das atividades industriais, pela queima de combustíveis fósseis e também pela agricultura. Segundo reportagem da Folha de São Paulo a queima de combustíveis fósseis e a indústria do petróleo e gás natural aumentaram em 21,4% a quantidade de gases de efeito estufa liberados na atmosfera.
Para continuar diminuindo os índices o país precisa cada vez mais conciliar desenvolvimento com sustentabilidade. Exemplos sobram em todo mundo. Claro, é preciso investir e, às vezes, o resultado não é tão imediato, mas ele vem.
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