Estamos em pleno mês do Orgulho LGBTQIA+ e várias vezes reforçamos ao longo dos últimos dias a importância sobre acabar com o preconceito com a forma como cada pessoa se identifica sexualmente. Seja cis, trans, binário, não-binário, isso é particular de cada um ninguém tem nada a ver com isso. Mas e quando a pessoa se identifica com outro país, outra cultura, faz como? Pois então, esse jovem originalmente britânico fez 18 cirurgias plásticas, ficou parecido com um cantor do BTS e agora diz ser coreano.
Oli London é britânico e nunca escondeu sua paixão pela cultura coreana. A admiração era tanta que ele começou a sentir que havia nascido no país errado. Então ele começou uma longa – e dolorosa! – jornada a fim de “se tornar” quem ele realmente era: coreano. Inspirado em Park Jimin, um cantor do grupo de k-pop BTS, ele enfrentou, ao longo de oito anos, 18 cirurgias plásticas em seu rosto.
Segundo o próprio Oli London, por anos ele se sentiu no corpo errado, e agora ele estava aliviado porque enfim poderia “ser ele mesmo”. Foram várias intervenções, principalmente nos olhos e nas sobrancelhas, até ele atingir o resultado esperado. O custo da transformação? Cerca de um milhão de reais.
Polêmica!!!
O influencer utilizou as redes sociais para revelar sua nova nacionalidade. “Eu sei que é um pouco confuso, mas isso é algo que vocês sabem… eu realmente lutei contra problemas de identidade com quem eu sou”, disse ele. Oli ainda declarou ser não-binário e que gostaria de ser chamado de Jimin, como o cantor do BTS.
No vídeo, feito pelo canal de fofocas TMZ e repostado por Oli, ele ainda firmou que agora é coreano, que a Coreia é sua cultura, seu país natal. Inclusive, chegou a falar algumas palavras em coreano. E, claro, que o assunto rendeu muita polêmica. Isso porque Oli London afirmou que ser “transracial” é a mesma coisa que ser transgênero, você se sente no corpo errado e quer mudar. Mas não foi bem isso o que algumas pessoas acharam de toda a transformação, acusando o jovem de apropriação cultural.
Então, será que agora também teremos a “transição racial” ou isso é apropriação cultural?
Fotos: Reprodução
