O lixo eletrônico, quando não reaproveitado ou descartado incorretamente, causa sérios problemas ambientais e de saúde pública. Já se sabe que o Brasil produz 1 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano, sendo o país emergente que mais gera este tipo de lixo por pessoa a cada ano, segundo o Pnuma (Programa da ONU para o Meio Ambiente).
Porém, eis que surge uma possível solução para este problema global.Cientistas da Universidade de Illinois, nos EUA, criaram chips eletrônicos fabricados com seda, que se dissolvem completamente na água ou em fluidos corporais.
Os chips tem várias áreas de aplicação. A proposta é que eles sejam utilizados principalmente para procedimentos médicos, como forma de diagnosticar doenças, já que eles se dissolvem naturalmente e são reabsorvidos pelo corpo. Outra utilidade muito importante é na questão de monitoramentos ambientais, como em situações de acidentes e vazamentos de substâncias químicas para o meio ambiente. E finalmente em dispositivos eletrônicos, como telefones móveis.
Com a efemeridade dos aparelhos eletrônicos, essa nova invenção, se aplicada, reduzirá de forma significativa o número de produtos, metais pesados e outras substâncias perigosas que são liberadas deliberadamente no ambiente.