Traição.com – Sites de infidelidade chegam ao Brasil

Comportamento|Estilo de Vida

Orkut, Facebook e outros sites de relacionamento são constantemente motivos de desentendimento entre casais. Ciúmes de uma conversa mais animada em chats, aquela olhadinha atenciosa nas fotos da amiga mais bonita da turma ou até um contato com um ex-namorado, são facilitados pelas redes sociais. Se isso já não fosse o suficiente, chegam ao Brasil sites internacionais que ajudam mulheres e homens casados a encontrarem relacionamentos extraconjugais. O No Pátio apresenta Second Love, Ohhtel e Ashley Madson. A traição virtual fica cada vez mais séria!

Parece brincadeira, mas não é! Se você pensa que trair o parceiro pela Internet é simples, está um pouco enganado! Para fazer parte dos sites, os interessados devem preencher um cadastro com informações detalhadas sobre as características físicas e as preferências. Fica a cargo do usuário se as fotos colocadas são mais comportadas ou um tanto mais “saidinhas”. Depois do perfil montado é só procurar o amante ideal.

“Nós somos uma opção ao divórcio. Queremos que as pessoas mantenham seus casamentos”, desse modo, Lais Ranna, vice-presidente de operações do site Ohhtel para o Brasil, define a proposta da empresa. Para Lais, é muito mais seguro e discreto procurar um caso extraconjugal em sites especializados do que sair em bares ou em redes de relacionamento tradicionais, como o Facebook, por exemplo. Mas será mesmo que procurar em outros parceiros o que falta na relação atual é a saída mais saudável?

O site Ohhtel tem, apenas nos Estados Unidos, 1,3 milhões de usuários cadastrados. 68% são homens e 32% são mulheres. Até no meio virtual o índice de traição masculina é mais alto! Para o Brasil, a expectativa é que 300 pessoas sejam cadastradas. Seria isso um incentivo a traição? “Nós não inventamos a traição. Ela existe desde que o mundo é mundo. Nós podemos ser acusados disso tanto quanto o Facebook ou os bares”, defende Lais Ranna.

O site holandês Second Love segue a mesma linha do Ohhtel e já tem a versão brasileira desde maio desse ano. “Temos por volta de 31 mil usuários cadastrados e estamos muito otimistas com a adesão do público brasileiro”, revela a porta-voz do site, Anabela Santos. Em outros países onde o site existe há mais tempo, a faixa etária dos assinantes é de 35 a 49 anos. Os dados com a idade dos usuários brasileiros ainda não foram revelados.

Assim como Lais Ranna, Anabela Santos diz que a empresa não incentiva a traição e que não é uma patrocinadora de casos extraconjugais. “O flerte acontece em todo o lugar, só o trouxemos para o mundo online. A opção de ir além de um simples bate-papo virtual é de cada usuário”, justifica.

Pelo visto, a busca de outros parceiros pela Internet é uma tendência que só faz crescer nos últimos tempos. O mais famoso de todos os sites, o americao Ashley Madson orgulha-se de ter 7,8 milhões de usuários cadastrados. É gente demais querendo trair os parceiros, não é? Os brasileiros que se cuidem porque o Ashley Madson deve chegar ao país ainda esse ano. A previsão é que em agosto desse ano já esteve funcionando aqui.

É bom lembrar que a “brincadeirinha” escondida dos parceiros não é de graça! Para ter cadastro no Second Love, o usuário deve pagar uma quantia de R$69,90. Se o intuito é pagar um pouco mais barato, o Ohhtel é o mais indicado com valor de R$60. O esperado Ashley Madson ainda não revelou a mensalidade cobrada. Quem tem menos de 25 anos pode perder as esperanças de encontrar um parceiro há mais no meio virtual. Todos os sites só permitem o cadastro de pessoas acima dessa idade.

Mas, cuidado! Porque com diz o título da peça teatral de Marcus Caruso, e que virou até filme, “Trair e Coçar É só Começar”.

Fotos: Reprodução

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