O dia 21 de março foi proposto pela Down Syndrome Intercontinental, em alusão à trissomia do cromossoma 21, que caracteriza a síndrome
Nesta quinta-feira (20), o Senado realizou uma seção solene pelo Dia Internacional da Síndrome de Down, os avanços das políticas públicas e os desafios das pessoas com a síndrome foram lembrados. Pai de Ivy Bittencourt, de 9 anos, que tem a síndrome, o deputado Romário (PSB-RJ) avaliou que o Brasil tem avançado na atenção às pessoas com a síndrome. “Há nove anos não existia nada. Hoje, por mais que nós estejamos longe do ideal, (o que temos) já é um alento”, disse.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), lembrou que no final do ano passado a Casa aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE), que agora está tramitando na Câmara dos Deputados. A Meta 4 do PNE prevê a garantia de acesso à educação básica para os estudantes com deficiência. Pela proposta, o ensino deverá ser, preferencialmente, na rede regular, mas as escolas especiais serão mantidas para complementar a educação dos estudantes com deficiência.
Como tudo começou
O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do cromossomo do 21. A primeira comemoração da data foi em 2006. No Brasil, houve muita repercussão na mídia desta data em 2007, pela presença do jogador de futebol Romário e da novela Páginas da Vida. A cor eletrônica (321000) foi proposta por Gaston Schwabacher. Também fazendo alusão à trissomia do 21.
Uma lição de amor
Nesta semana um filme, intitulado #DearFutureMom, foi produzido especialmente para mostrar que “todo mundo tem o direito de ser feliz”. O vídeo é uma produção da agência de publicidade Saatchi & Saatchi e foi produzido especialmente para o Dia Mundial da Síndorme de Down. Confira!
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Fotos e vídeo: Reprodução