Proteção das florestas – Apelo do Fórum da ONU sobre Florestas

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Proteção das florestas - Apelo do Fórum da ONU sobre Florestas
Os serviços fornecidos pelas florestas continuam sendo subestimados, desvalorizados e super explorados, afirmou na última segunda-feira (8), durante a abertura do 10° Fórum sobre as Florestas, em Istambul, na Turquia, Wu Hongb, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais.

Ele lembra ainda que o desmatamento continua ocorrendo, para que a terra seja usada para agricultura ou outros fins, sem que haja planejamento. Segundo Hongb, as consequências são ambientais, sociais e econômicas.

Para o secretário, está comprovando que os impactos às florestas ultrapassam as fronteiras dos países que são diretamente atingidos. Ele pediu mais esforços, a nível regional e global, a favor das florestas.

Segundo as Nações Unidas, 1,6 bilhão de pessoas, incluindo milhares de comunidades indígenas, dependem das florestas como meio de subsistência. As florestas também são fonte de água limpa e ajudam a regular a quantidade de carbono na atmosfera. Mais de 3 bilhões dependem da madeira para cozinhar e se aquecerem.

O Fórum

Criado no ano de 2000, o Fórum sobre Florestas, o espaço é uma plataforma de desenvolvimento de políticas e de cooperação internacional. O objetivo é promover a sustentabilidade das matas, além de reforçar o compromisso político em torno dos recursos.

A reunião na Turquia ocorre até 19 de abril, com o tema “Florestas para o Desenvolvimento Econômico”. A estimativa é de que mais de 13 milhões de hectares de florestas são perdidos por ano, uma área equivalente ao tamanho da Inglaterra.

No Brasil

Na terra invejável pela diversidade e grandeza das floretas, a impunidade é a lei maior aos que ousam defender esse bem comum essencial à vida. Entre os casos mais recentes de crimes cometidos a quem luta contra os grileiros e contrabandistas da floresta, estão o assassinato da missionária Dorothy Stang e do casal extrativista José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo.

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Como em outros casos, todos crimes anunciados e impunes. “Vivo da floresta, protejo ela de todo jeito, por isso eu vivo com a bala na cabeça a qualquer hora (…)”, disse José Cláudio já anunciando as ameaças que sofria.

Na semana passada os acusados de cometer o crime foram julgados. Lindonjonson Silva Rocha foi condenado a 42 anos e oito meses de prisão. Já Alberto Lopes do Nascimento a 45 anos de prisão. José Rodrigues Moreira, acusado de planejar, financiar e organizar os assassinatos, foi inocentado.

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