Quem cresceu no começo dos anos 2000 com certeza já dançou ao som de hits como Bonde do Tigrão, Dança da Motinha e afins. Isso porque o Furacão 2000 embalou as festinhas de muita gente no período, assim como os sons de MC Leozinho, Claudinho e Buchecha, MC Marcinho, Perlla e muito mais. Bateu saudade também de ouvir um funk das antigas? Então você precisa conhecer já o trabalho o Qnipe Sessions e suas versões para lá de diferentes desses hits!
Ao contrário do que parece, o Qnipe Sessions não nasceu no Rio de Janeiro e sim, em Belo Horizonte, em Minas Gerais. O projeto une grandes hits do pop brasileiro com elementos contemporâneos, e o resultado é uma versão meio indie de músicas como Tremendo Vacilão. Olha só como ficou:
Uma nova visão para o funk das antigas
Por trás de toda essa produção estão os artistas Daniel Moreira, que também é vocalista da banda Chico e o Mar; Mateus Ribeiro, que também é guitarrista da banda Qairo, e ainda, os produtores e músicos Gabriel Duarte e George Faria. Em entrevista à Rolling Stone Brasil, Mateus Ribeiro falou sobre a relação entre os artistas e as releituras dos hits do Furacão 2000: “Lembro de escutar Mc Marcinho e Mc Leozinho quando mais novo. São músicas que me lembram das primeiras paixonites de escola. Esse sentimento nostálgico também traz uma paz, porque era uma fase da vida em que não existiam muitas preocupações. Acho que, por isso, temos tanto carinho pelas músicas e é tão divertido criar essas versões.”
Já Gabriel Duarte conta que o projeto nasceu justamente durante a quarenta e que, sem ela, provavelmente nunca tivesse existido. Mas tudo começou quando ele e Daniel se juntaram uma noite e fizeram uma versão de uma música de Jorge e Mateus. Como a brincadeira rendeu um bom resultado, resolveram ir adiante. Então, cada um convidou um amigo e os quatro, juntos, resolveram dar uma nova roupagem a um hit que todo mundo ama: Ela Só Pensa em Beijar, do MC Marcinho. O resultado colocou o Qnipe Sessions no radar dos virais de internet no Brasil.
Hit atrás de hit
Claro que essas versões alternativas dos funks das antigas caíram no gosto dos brasileiros. Afinal, quem nunca rebolou ao som de Glamourosa? Então, logo as versões ganharam parcerias e outros artistas foram sendo convidados a fazer participações especiais no projeto. Tudo é feito em casa e muita coisa, à distância. Mas a junção de versões diferentonas a vídeos divertidos tem conquistado cada vez mais o público. E só dizemos uma coisa: queremos mais!
Fotos e vídeos: Reprodução