Na semana passada, durante o encontro do G20, em São Petersburgo, na Rússia, 35 países e a União Europeia concordaram em diminuir o uso de gases como os hidrofluorocarbonos (HFCs) e as emissões de dióxido de carbono no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Os HFCs são utilizados em geladeiras, aparelhos de ar condicionado e em aplicações industriais como substitutos para substâncias que prejudicam a camada de ozônio. Eles estão sendo eliminados sob o Protocolo de Montreal sobre substâncias que destroem a camada de ozônio.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), esta é uma contribuição vital nos esforços para combater as mudanças climáticas. A instituição parabenizou nesta terça-feira (11) os líderes mundiais que participaram da Cúpula do G20.
“Muitos países podem mostrar uma ação positiva no que diz respeito às emissões e transições para uma economia verde, com recursos eficientes e de baixo carbono, mas a dura realidade é que os níveis de poluição na atmosfera continuam subindo junto com os inerentes os riscos para a vida, meios de subsistência e economia global”, disse o diretor executivo do PNUMA, Achim Steiner.
Na Declaração dos líderes do G20, os governos reiteraram seu compromisso em combater as mudanças climáticas e disseram que apoiariam abordagens multilaterais, incluindo a utilização dos conhecimentos e das instituições do Protocolo de Montreal para diminuir a produção e o consumo de HFCs.
Para Steiner, “os líderes do G20 deram outro sinal positivo para conseguir um acordo climático universal até 2015 no âmbito da Convenção do Clima da ONU, que tenha por objetivo final a acentuada redução das emissões de gases de efeito estufa, de acordo com o imperativo científico”.
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