Para que não falte disposição, a busca por uma vida saudável deve começar ainda na gestação
Quando olhamos para trás, geralmente identificamos as ações da adolescência como as que mais causaram impacto na vida adulta. Mas não é bem assim, as ações e hábitos adquiridos na infância também ajudam a você ser o que é hoje. A diferença é que as escolhas da infância foram tomadas pelos pais ou responsáveis.
Agora que você é pai, chegou a hora de decidir pelo seu filho. E é preciso fazer isso logo. Isso vai desde caminhar durante a gestação até o horário de dormir. Todas essas escolhas fazem parte da construção de uma infância mais saudável. Cada escolha é a oportunidade de garantir qualidade de vida ao seu filho.
O ideal é não perder o controle da situação, mas se chegar a esse ponto, por exemplo seu filho ficar obeso, não ache que não há mais solução. Uma infância saudável é a chave para um adulto sem doenças do coração ou diabetes, por exemplo. Se a criança está obesa, é hora de parar de adiar e seguir em frente com a solução apontada pelos médicos.
Crianças também precisam de atividades físicas. Entre 2 e 5 anos, a recomendação é de 120 minutos por dia. Eles podem gastar esse tempo correndo, pulando, brincando e jogando bola. O importante é que o corpo esteja em movimento. Depois dessa idade, a necessidade cai para uma hora diária. O exercício físico fortalece a musculatura torácica, melhorando a capacidade respiratória, ajuda na formação óssea, protege vasos sanguíneos, reforça o sistema imunológico e afasta as chances de obesidade.
A alimentação deve ser gostosa para que a criança desperte o prazer em se alimentar. Ela pode se adaptar aos hábitos familiares, desde que sejam saudáveis. Aos seis meses, a primeira papinha do bebê deve ser com comida e não sopa. A gengiva e os dentes precisam ser estimulados. Garanta que no prato das crianças haja folhas, cereais, legumes, frutas e carnes. Diminua o consumo do sal, açúcar e gordura.
A partir dos seis meses, as crianças já estão aptas a comerem sozinhas com as mãos. Segundo a Universidade de Swanseam, que realizou um estudo, garante que esse hábito dá a criança a capacidade de interpretar quando estão satisfeitas e prevenir um padrão de exageros alimentares no futuro. Essas escolhas ajudam as crianças a se tornarem adultos mais responsáveis sobre seus hábitos.
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