Dizer que tal pessoa é muito gatinha na hora da paquera não é nenhuma novidade. Mas e se a gente disser que no caso de uma mulher paranaense isso é verdade – literalmente? Nascida com uma rara condição genética, Anelize Closter tem o que ficou conhecido como “olhos de gato”, o que a torna ainda mais única e especial no mundo.
Atualmente com 29 anos, Anelize declarou ao portal G1/Paraná que o formato curioso de suas pupilas chamou atenção de todos desde seu nascimento. “Minha mãe contava pra mim que quando eu nasci, ele [médico] falou: ‘Olha, nasceu uma gatinha!'”, lembrou ela em entrevista.
A jovem possui a chamada síndrome Schmid-Fraccaro, também conhecida como coloboma ou síndrome de olhos de gato. Afetando em média 1 a cada 100 mil pessoas, essa condição genética é raríssima e faz com que a pupila de quem a possui não seja centralizada em relação à íris, como é o comum. Neste caso, a pupila fica na parte de baixo do olho, o que causa a impressão de que ela tem a pupila mais achatada e na vertical – assim como os olhos de um gato.
Síndrome de olho de gato pode levar à perda da visão
Geralmente, o coloboma vem associado com severas perdas visuais, podendo haver pessoas que perdem completamente a capacidade de enxergar. Já o caso de Anelize é ainda mais único e especial. Isso porque os olhos de gato comprometeram apenas 30% da visão do olho olho, mas isso não chega a atrapalhar.
Para o G1, ela contou que as doenças oculares comuns que ela tem – a miopia e o astigmatismo – atrapalham muito mais sua visão que o coloboma. Inclusive, ela precisa usar óculos justamente para corrigir essas falhas, não por sua condição rara. “Eu nasci enxergando e enxergando bem! Não posso dizer que eu enxergo normal, porque eu não sei como as pessoas enxergam, mas na minha visão, eu enxergo normal igual a todo mundo”.
Que curioso! Você conhece alguém com olhos de gato assim?
Fotos: Reprodução