Em 2013, começa a funcionar nos Estados Unidos a maior usina termossolar do mundo. Quando estiver em total funcionamento a usina terá capacidade de iluminar aproximadamente 72 mil residências. O projeto Solana, da empresa espanhola Abengoa, se encaixa perfeitamente no ambiente onde está sendo construído, o estado do Arizona, conhecido pelo clima árido ou semi-árido.
A usina com arquitetura que mais lembra um filme futurista de ficção cientifica, está sendo erguida perto da cidade de Gila Bend, a cerca de 100 km de Phoenix. “Nosso objetivo era e é o sudoeste americano, porque as condições solares se adaptam perfeitamente a nossa tecnologia”, ressalta Emiliano García, diretor-geral do projeto Solana.
Coletores em espelhados, com formato de parabólica, estarão conectados em mais de 800 linhas retas, de 120x5m, em um estilo de funcionamento de heliotropismo, como os girassóis que seguem a luz do sol. Assim, os painéis vão conseguir absolver o máximo de energia do sol durante todo o dia.
“Mais de 340 dias de sol por ano, uma radiação solar de muito boa qualidade (sem nuvens e nem vapor de água que a filtrem), a planície dos terrenos e a disponibilidade de água, de uma estrada próxima e de conexões à rede elétrica fazem desta área do deserto de Maricopa o lugar ideal para este ‘exército’ de 32 mil módulos cilindroparabólicos”, explica.
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O diferencial da Solana em relação a outras usinas térmicas é que, mesmo sem o sol, a usina tem capacidade de continuar produzindo energia por até seis horas. O projeto citado diversas vezes pelo presidente estadunidense Barack Obama, vai fazer com que o país, um dos maiores emissores de gases poluentes do mundo, deixe de lançar na atmosfera 475 mil toneladas de CO2 por ano.
Outros benefícios da Solana:
- Economia de água;
- Criação de novos postos de trabalho;
- Construção com material reciclável;
- Energia limpa;
- Redução do uso de combustíveis fósseis.
Foto e vídeo: reprodução
