A ascensão do mercado sustentável ou “economia verde”, termo não muito apreciado entre os ativistas do meio ambiente, poderia gerar no mundo, entre 5 e 60 milhões de novos empregos nos próximos 20 anos. A informação é de um relatório produzido pela Iniciativa Empregos Verdes, uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Internacional de Empregadores (OIE) e a Confederação Sindical Internacional (CSI).
Com o crescimento do mercado sustentável, que em muitos lugares acaba sendo informal, milhares de trabalhadores poderiam sair da pobreza. Na Europa, por exemplo, já existem 14,6 milhões de empregos que direta e indiretamente estão ligados com a proteção da biodiversidade e recuperação dos recursos naturais e florestas.
No Brasil, muitas empresas têm se preocupado cada vez mais com investimentos em soluções sustentáveis, em diversas áreas, como construção civil, novas tecnologias e tantas outras. Para atender as novas demandas, novos seguimentos de mercado têm surgido. As novas empresas investem desde tijolos ecológicos, feitos a partir de restos de obras e terra, até telhas ecológicas, tintas, revestimentos e produtos biodegradáveis.
Com tantas soluções, é possível construir uma casa inteiramente “verde”, com pouca agressão ao meio ambiente, e que, se associada a outras iniciativas, como as de geração de energia limpa, podem se autogerir em um sistema totalmente ecológico.
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