Com o objetivo de prever e pensar os avanços de um acordo mundial que seja adotado em 2015, uma cúpula se formou para discutir várias temáticas relacionadas ao clima, sua mudanças e impactos, no México. O evento foi organizado pela Globe Internacional e aconteceu de 6 a 8 deste mês. O poder das legislações para vivenciar as importantes mudanças foi um dos temas abordados. Dois anos se passaram desde que o México aprovou uma lei histórica, a Lei Geral de Mudanças Climáticas.
Diversos países adotaram medidas nos últimos anos, com avanços legislativos importantes. A Bolívia, por exemplo, aprovou a Lei Marco da Mãe Terra e o Desenvolvimento Integral para Viver Bem, já El Salvador adotou uma Estratégia Nacional de Mudança Climática, um decreto criou a Estratégia Nacional Intersetorial para a Mudança Climática no Equador, e, na Costa Rica, foi apresentado um projeto de Lei Marco de Mudança Climática.
O Quênia adotou o Plano de Ação de Mudança Climática para acontecer de 2013 a 2017; Moçambique desenvolveu uma Estratégia Nacional de Mudança Climática. Por mais animadores que sejam algumas mudanças, não é o suficiente para evitar que a temperatura média do planeta aumente mais de dois graus centígrados. Ainda assim, as políticas nacionais para medir,verificar e gerenciar as emissões de dióxido de carbono têm uma capacidade de contenção.
Na medida em que mais países se comprometerem a tomar medidas, as probabilidades de um acordo desse tipo são maiores.
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