O filme O Exorcista foi lançado na década de 1970, mas ainda hoje ele assusta muita gente. Não é à toa que ele é uma das produções de terror mais famosas de todos os tempos. Contudo, além de sua trama assustadora e com efeitos reais muito bem produzidos para a época de sua estreia, os rumores de que a produção do longa era amaldiçoada também contribuiu para que o filme se tornasse um clássico.
A sinopse de O Exorcista é simples e conhecida de todos: inspirado em um caso real, o longa narra a história da jovem Regan McNeil, de 12 anos. Após brincar com um tabuleiro de Ouija, ela entra em contato com um perigoso demônio, que possui seu corpo. Em seguida, a mãe da menina começa a notar seu estranho comportamento e pede a uma dupla de padres que façam um exorcismo na filha.
Os bastidores de O Exorcista foram marcados por mortes e acontecimentos bizarros
Como falamos, a trama por si só era bem assustadora, principalmente levando em consideração que o filme foi lançado em 1973 e, até então, histórias de possessão demoníaca não eram comuns nos cinemas. No entanto, uma série de acontecimentos estranhos e mortes ligadas ao elenco e seus familiares logo despertaram a curiosidade e a paranoia do público.
Para começar, Burke Dennings, vivido pelo ator Jack MacGowran, foi o primeiro personagem a falecer no filme. Pois bem, pouco tempo depois de ter gravado a cena, MasGwran adoeceu, vindo a falecer de pneumonia pouco antes da estreia do filme. Um funcionário de efeitos especiais e o avô de Linda Blair, que viveu a protagonista Regan, também faleceram. E a esposa de um dos assistentes técnicos sofreu um abordo espontâneo.
Acidentes estranhos e diretor anti-ético
As filmagens de O Exorcista também foram marcados pela direção pouco convencional de William Friedkin. Conhecido por carregar sempre uma arma consigo, ele chegou a sacar uma arma e atirar para o alto por não estar satisfeito com a performance de Jason Miller como o padre Karras. Na hora, a reação do ator foi de absoluto pânico – e foi essa a tomada que ele usou no longa.
Ele também obrigou o elenco a repetir cenas à exaustão, levando inclusive o elenco a se machucas com efeitos especiais defeituosos. Ellen Burstyn, por exemplo, que viveu a mãe de Regan no longa, havia dito a Friedkin que estava machucada pelos cabos de efeitos especiais de uma cena. No entanto, o diretor insistiu que a cena fosse repetida e pediu para puxarem os cabos com ainda mais força. Resultado: Ellen lesionou permanentemente as costas na região do cóccix. E sua genuína reação de dor foi a utilizada no corte final do filme.
Entre O Exorcista ser filmado e lançado, passaram-se nove meses. Após as gravações, outro aspecto que chamou a atenção do público foi o fato do set ter sofrido um grande incêndio em um dia e aparecer coberto de neve no outro. Dizem que apenas o set do quarto de Reagan ficou intacto após o fogo, mas esse rumor nunca foi confirmado.
Diante de tudo isso, será que O Exorcista foi mesmo um filme amaldiçoado ou tudo não passa de marketing? O fato é que o longa foi um sucesso de pública e de crítica e, ainda hoje, tira o sono de muita gente… Para os corajosos, o filme O Exorcista está disponível no Prime Video e, na última semana, estreou o reboot da franquia com O Exorcista – O Devoto.
Fotos e vídeo: Reprodução