O presidente americano, preocupado com o aquecimento global, pede ação ao apresentar o plano.
Nesta terça-feira (6) Barak Obama apresentou um novo e abrangente plano nacional para combater as mudanças climáticas nos Estados Unidos. Ao falar do impacto dos efeitos deste fenômeno em seu país, o presidente pediu ação urgente.
Novas restrições às usinas de energia existentes e a construção de outras menos poluentes para conter as emissões de carbono são alguns destaques do pedido de Obama, que se comprometeu a incentivar uma nova geração de fontes de energia limpa e a liderar um esforço mundial para conter o aquecimento global.
O presidente reforçou seu argumento falando que os americanos já estão pagando o preço da falta de ação contra as mudanças climáticas e considerou 2012 o ano mais quente da História da Humanidade. “Americanos de todo o país já estão pagando o preço da inação. Como presidente, como pai e como americano, estou aqui para dizer: nós precisamos agir”, declarou Obama em seu discurso.
Ele também falou do fato de não ter paciência com alguns membros do Congresso, céticos do clima, que criticam o argumento científico de que as emissões de dióxido de carbono contribuem para um aquecimento totalmente nocivo ao planeta.
O presidente determinou à Agência de Proteção Ambiental Americana que desenvolva normas para exigir novos padrões para as emissões dos gases poluentes responsáveis pelo efeito estufa.
Para a concretização do plano, será necessário um investimento de US$ 8 bilhões em garantias de empréstimos para apoiar tecnologias inovadoras e para conseguir um aumento de 20% em eficiência energética dos edifícios comerciais, industriais e residenciais.
Mesmo com todo esforço da Casa Branca para o desenvolvimento e implantação do plano, ambientalistas acreditam que ele chegou tarde para combater as mudanças climáticas e que não será o suficiente para reverter o problema, que avança rapidamente.
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