É celebrado hoje (17) o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca e, a ONU faz um apelo: “Não deixe o nosso futuro secar”. Um lembrete de que toda a população é responsável pela conservação os recursos hídricos colaborando com o uso responsável do recurso.
O Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca celebra-se anualmente a 17 de junho, assinalando o aniversário da assinatura, em 1994, da Convenção para o Combate à Desertificação (UNCCD). O objetivo é relembrar que a desertificação e a seca são problemas ambientais globais graves e, que, portanto é urgente solucioná-los.
“Os custos sociais, políticos e econômicos da seca são evidentes do Uzbequistão ao Brasil, do Sahel à Austrália. Em maio, a Namíbia declarou o estado de emergência nacional devido à seca, com 14% da população classificada em situação de insegurança alimentar. Em 2012, os Estados Unidos enfrentaram a sua pior seca desde os anos cinquenta, afetando 80 por cento das terras de pousio. Em 2011 a seca no Corno de África, a pior desde o início da década de 90, afetou cerca de 13 milhões de pessoas”, pontua Ban Ki-Moon, Secretário-Geral da ONU.
Desertificação no Ceará
A falta de gestão dos recursos naturais e a seca que atinge os municípios cearenses agrava o processo de desertificação de várias em todo o estado. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), boa parte dos municípios do Ceará passam por processos de degradação muito grave, grave ou moderado.
As áreas mais desertificadas foram divididas em núcleos:
Núcleo I (Irauçuba/Centro): Miraíma, Itapagé, Irauçuba, Santa Quitéria e Canindé.
Núcleo II (Inhamuns): Independência, Tauá e Arneiroz.
Núcleo III (Jaguaribe): Jaguaribe, Jaguaribara, Jaguaretama, Alto Santo e Morada Nova.
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