Imaginem colocar umas 500 pessoas vivendo no mesmo prédio. E todas elas são saradas, com corpos literalmente atléticos. Mas detalhe: o ideal é que não role nenhum tipo de pegação entre elas. Então, essa poderia ser a descrição de mais um reality show, mas na verdade estamos falando dos Jogos Olímpicos. E parece que este ano, o Comitê Olímpico Internacional (COI) tomou uma medida drástica para evitar sexo nas Olimpíadas. Mas será que é isso mesmo?
A notícia viralizou na última sexta-feira e o meme já veio pronto. Ao longo do final de semana, foram várias as brincadeiras com essa história de utilizar camas de papelão para evitar que os atletas fizessem sexo nas Olimpíadas. O fato é que o COI realmente fez uma pelo para que os participantes dos jogos hospedados na Vila Olímpica de Tóquio não utilizassem as quase 200 mil camisinhas que foram distribuídas entre eles e deixadas à disposição nos quartos. Tudo isso para evitar que possíveis surtos de Covid-19 surjam nos alojamentos e se espalhem com facilidade.
Mas e as camas de papelão?
Pois bem, diante das camas de papelão e do pedido do COI, muita gente achou que as duas coisas tinham relação. Mas a verdade é um pouco mais nobre. As camas de papelão têm mais a ver com sustentabilidade do que com tentativas de evitar o sexo nas Olimpíadas. Isso porque as Olimpíadas de Tóquio chegaram com a proposta de serem as mais sustentáveis da história. Então, a ideia de utilizar papelão está mais ligada à preservação ambiental do que qualquer outra coisa.
O papelão é reciclável e vem de fontes ambientalmente corretas. E, após os jogos, seu descarte pode ser feito de forma menos prejudicial do que se fossem feitos de madeira, metal ou mesmo concreto. E, apesar da aparente fragilidade – afinal, é papelão! – a fabricante afirma que o material suporta até 200 quilos. Vale lembrar que atletas de modalidades como halterofilismo chegam facilmente perto desse limite de peso, então vai ser divertido ver o que vai acontecer!
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