Mais um cearense entra para o grande circuito de cinema esta semana. É que estreia hoje, quinta-feira (6), o longa-metragem Os Pobres Diabos, dirigido por Rosemberg Cariry. Cariry nasceu em Farias Brito – Ceará, no ano de 1953. Realizou doze filmes de longa-metragem como, Corisco e Dadá (1996), Patativa do Assaré, Ave Poesia (2007) e Siri-Ará (2008).
Os Pobres Diabos recria e funde artes e artimanhas, saberes e sentimentos, arquétipos e sonhos, tradições perdidas e relidas, tempo presente e pretérito, em busca de um sentido estético capaz de vencer o vazio individualista e globalizante, na era do desfazimento de tudo, em especial, da dissolvência cultural da chamada pós-modernidade.
Com um elenco de estrelas formado por Chico Diaz, Sílvia Buarque, Everaldo Pontes, Gero Camilo, Zezita Matos e Sâmia Bittencourt, entre outros nomes, o longa estreia em cinco salas de Fortaleza (Cinema do Dragão, Cineteatro São Luiz, Cinépolis RioMar Fortaleza, Cinépolis RioMar Kennedy e Arcoplex Shopping Aldeota) e em uma de Juazeiro do Norte (Orient Cariri Garden Shopping), trazendo a magia e as lutas de uma trupe circense que viaja pelo interior do Ceará. A obra também chega ao circuito de outras 11 cidades brasileiras. Novas salas devem ser confirmadas para as próximas semanas de exibição.
Sinopse
O filme Os Pobres Diabos traz a história do “Gran Circo Teatro Americano”, que perambula por pequenas cidades dos sertões, até chegar à cidade de Aracati, onde monta uma peça teatral. No cotidiano do circo, acontecem aventuras, nas quais os personagens agem ao modo picaresco dos anti-heróis do romanceiro popular. As dificuldades se acumulam, mas a arte ajuda a superar desventuras e tragédias. O espetáculo não pode parar. A obra venceu os troféus de Melhor Filme pelo Júri Popular e Prêmio TV Brasil no 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Confira abaixo o trailer:
Sobre Rosemberg Cariry
Além de cineasta, Cariry também é jornalista, escritor, poeta e pesquisador das culturas populares brasileiras, tendo publicado vários livros. Participou de várias entidades nacionais de cineastas e lutou pela diversidade do cinema brasileiro, sendo um dos responsáveis pelo processo de “regionalização” dos meios de produção audiovisual, que tem mudado o panorama do cinema brasileiro.
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Fotos e vídeo: Reprodução