Esta semana chega aos cinemas o primeiro filme inspirado unicamente em uma personagem feminina dos quadrinhos desde Elektra, estrelado em 2005 por Jennifer Garner. De longe, Mulher-Maravilha é um dos filmes mais esperados pelos fãs dos personagens da DC Comics desde a estreia de Batman VS Superman, no ano passado, quando a personagem apareceu pela primeira vez.
Em tempos de luta por igualdade de direitos e gêneros, a personagem Mulher-Maravilha, interpretada pela atriz Gal Gadot, também é utilizada como exemplo de poder e força feminina. Sendo assim, um cinema nos Estados Unidos resolveu fazer uma sessão exclusiva para mulheres do filme. Mas a ideia não foi lá muito bem aceita pelos homens não…
Um cinema da rede Alamo Drafthouse anunciou que faria uma sessão especial de Mulher-Maravilha fechada apenas para mulheres. Em seu anúncio no Facebook, o cinema escreveu “Perdão, rapazes, mas estamos abraçando nosso girl power e dizendo “não é permitido caras” por uma noite especial no Alamo Ritz. E quando nós dizemos “pessoas que se identificam como mulheres somente” a gente quer dizer isso mesmo”. E a nota ainda continua afirmando que “Todo mundo que estiver trabalhando nesta sessão – lanterninhas, projecionistas e o time da culinária – serão mulheres”.
Os ingressos para a sessão esgotaram tão rápido que eles se viram obrigados a abrir outra sessão especial só para mulheres. Mas entre os homens a coisa não repercutiu bem. Choveram comentários reclamando da situação e chamando isso de sexismo. Havia usuários criticando a rede, dizendo que isso não promovia nenhum tipo de igualdade, outros reclamavam que tinha que ser feita uma sessão exclusiva para homens também.
Mas nem todos os comentários masculinos eram reclamando, Havia quem defendesse a posição do cinema, e inclusive houve usuários do Facebook que escreveram nos comentários que estavam achando muito engraçado como os homens reclamavam de quando aparecia a oportunidade de suas namoradas se divertirem sem eles.
Entre uma polêmica e outra, a rede de cinemas respondeu apenas a algumas poucas críticas e defendeu a própria posição. “Essa é a celebração de uma personagem que simboliza muita coisa para as mulheres desde os anos 1940”, e terminou relembrando que ele é um dos poucos cinemas a abolir a separação “homens/mulheres” e ter banheiros de gênero neutro.
Bem polêmico, não acham? E o que será que aconteceria se isso fosse aqui no Brasil?
Fotos e vídeo: Reprodução