Estamos enfrentado a pandemia há mais de um ano, o que vem agravando severamente as crises e desigualdades sociais. Mas apesar da chegada da vacina, ainda não há previsão de quando a situação do Brasil e do Mundo deve se estabilizar. Dados da FGV Social apontam que cerca de 12,8% dos brasileiros estavam na linha da pobreza em janeiro deste ano. Diante desse contexto, a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB), instituição da Secult (Governo do Ceará), gerida pelo IDM, desenvolveu o programa Cozinha Social, entre as atividades de formação e apoio a empreendedores sociais na área da alimentação. E o programa chegou ao final com a doação de mais de 60 mil refeições.
Iniciado ainda m 2020, o Cozinha Social selecionou representantes de 10 associações. Então, eles participaram de aulas teóricas, tutorias e atividades práticas orientadas para a produção e distribuição de refeições para comunidades vulneráveis em diferentes regiões de Fortaleza. Ao todo, 64 mil refeições foram distribuídas nos bairros Centro (para pessoas em situação de rua), Bom Jardim, Serviluz, Pirambu, Antônio Bezerra, Tancredo Neves, Cidade dos Funcionários e Benfica. Vale ressaltar que a ação foi realizada com o apoio da Escola também no fornecimento de alimentos.
Projeto Fortaleza Sem Fome
A formação, que teve a consultoria e cooperação técnica da Gastromotiva, organização que atua nacionalmente em projetos de Gastronomia Social, está sendo concluída neste mês de março. Então, para marcar o período, a Escola Social lança o movimento Fortaleza Sem Fome. A ideia é que, que aqueles que puderem, colaborem com a continuidade das atividades das associações contempladas. Nas redes sociais e site da Escola, todas as elas já estão listadas.
“Com o nosso suporte, os selecionados tiveram formação e apoio financeiro para produzir e distribuir marmitas em suas comunidades de atuação. Agora é hora da sociedade civil e empresas privadas se unirem a esses empreendedores sociais para que suas atividades tenham o suporte necessário para continuar”, afirma Selene Penaforte, superintendente da EGSIDB. Já Lina Luz, coordenadora de Cultura Alimentar e Gastronomia destaca que realizar esse programa foi desafiador. “Em meio às adversidades da pandemia, fomos resilientes e reformulamos nossas atividades, migrando para cursos online e criando uma nova formação que atendesse a uma demanda preocupante da sociedade que é o aumento da fome”, diz.
Participe você também
Quem quiser colaborar com o Fortaleza sem Fome, é simple. Basta entrar em contato diretamente com as associações. Então, ver a melhor forma de colaborar, seja com doações de alimentos, produtos de higiene ou transferências financeiras. Se você quiser conhecer melhor todos os participantes do Cozinha Social, basta cessar diretamente o canal no Youtube da Escola.
Mas isso sim que é uma iniciativa e tanto, hein?
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