Quem não gosta de uma boa promoção ou de uma tarde no shopping? Mas, quando esse programa deixa de ser feito eventualmente e o desejo de gastar dinheiro passa a ser algo incontrolável, afetando as finanças e a saúde? O No Pátio mostra os risco causados por um consumo sem limites.
A cada dia o ato de comprar fica mais fácil, são chefes, cartões de crédito, financiamentos e parcelamento quase sem fim, um prato cheio para aqueles que gostam de comprar além do necessário. As tentações estão por toda a parte! Televisão, outdoors, rádio e, claro, Internet. Novos produtos que prometem revolucionar a vida de quem irá comprar também não param de aparecer.
Com tantas “armadilhas” do consumo espalhadas por ai, o resultado só poderia ser um: compradores compulsivos, e maioria das vezes, as mulheres ocupam os primeiros lugares na lista. Essas pessoas sentem uma vontade incontrolável de comprar o tal objeto e só tem a satisfação e o sossego psicológico quando compram. O desejo vem sozinho, e não acompanhado da necessidade de fazer uso do item. Em muitos casos, o comprador compulsivo tem mania por um único tipo de produto, como coleção de sapatos, bolsas ou óculos de sol. O consumo exagerado e sem controle é considerado doença e tem tratamento.
De acordo com a psicologia, o ato de comprar proporciona prazer e pode ser tão viciante quanto as drogas ou o álcool, o que leva os consumidores a comprarem produtos, que muitas vezes, nunca vão usar. A compra aparece como válvula de escape para problemas sérios relativos a vida pessoal ou profissional, mas depois do ato consumado, surge o arrependimento e o peso da culpa.
Em casos mais graves, o comprador compulsivo deixa de arcar com despesas importantes para pagar os gastos há mais provocados pela doença. O primeiro passo para o tratamento é reconhecer que o consumo extrapolou o gosto por comprinhas, que as dívidas acumuladas são maiores que a renda para pagá-las e que o quadro evoluiu para uma dependência emocional.
Consultas com um psicólogo e, se necessário, o uso de antidepressivos fazem parte do tratamento, que deve ser levado a sério tanto por quem sofre do mal, quanto pela família. O apoio de quem está perto é fundamental para a recuperação do paciente.
Se você acha que as vezes exagera nas compras e quer evitar que iso se torne um problema maior, fique atenta às dicas!
1. Admita que precisa de ajuda
2. Busque em si a origem dessa atitude. As compulsões estão vinculadas a insatisfação ou baixa auto estima.
3. Reflita sobre os prejuízos causados por esse comportamento
4. Não seja passivo diante dessa situação! Confie em si e mude seus hábitos.
5. Faça uma lista com as suas necessidades do mês e procure não ir além do que foi escrito nela
6. Prepare um orçamento destinado a cada gasto e saiba quanto pode ou não pagar por cada objeto
7. Comprometa-se a seguir todos os objetivos financeiros durante e depois aumente o tempo. É uma forma de não cair em tentações
8. Faça um calendário de compras, dessa forma você sempre pode comprar um objeto aqui outro acolá, sem consumir demais, nem passar muito tempo sem comprar algo.
9. Se decidir ir as compras, anote tudo o que precisa ser comprado e o valor justo que o objeto merece ser cobrado. Seja firme durante as compras e não extrapole a lista, nem os valores.
10. Evite distrações nas lojas! Vá direto ao local onde encontram-se os obejtos desejados. Dessa forma, você não fica tentado a levar outros itens para casa.
A satisfação da superação do vício será maior que a satisfação proporcionada por ele, mas para isso é preciso força de vontade, determinação e foco. Ir as compras é muito bom, mas nada de excessos!
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