Um ranking de sustentabilidade bem atual, publicado neste mês pelo grupo suíço de investimentos RobecoSAM, classificou o Brasil em 45º lugar em relação aos 59 países da pesquisa. Com critérios bem abrangentes, a sondagem tem como objetivo ajudar os investidores a decidirem onde aportar seus recursos.
Ao todo o ranking conta com 17 indicadores divididos em três categorias:
Meio Ambiente: Status, Riscos e Energia;
Sociais: Indicadores Sociais (bem-estar humano, trabalho e igualdade), Desenvolvimento Humano e Greves/Gargalos.
Governança: Liberdade e Desigualdade, Competitividade, Riscos Políticos, Eficiência, Aplicação das Leis, Responsabilidade, Corrupção, Estabilidade, Qualidade Regulatória, Instituições, Políticas para a Terceira Idade/Demografia.
Os países foram avaliados com notas que variavam de 1 a 10 para cada um dos critérios.
“Nossa análise estatística nos permitiu identificar quais critérios são mais relevantes para o setor financeiro, o que por sua vez ajuda aos investidores a tomarem decisões mais informadas”, afirmou Johan Duyvesteyn, pesquisador da RobecoSAM.
O pesquisador diz que países no topo da lista oferecem menos riscos e por consequência tendem a ter taxas de seguro menores para os investidores.
Com média de apenas 4,63, o Brasil ficou atrás de países como Argentina (42º), Colômbia (43º) e Filipinas (44º). O primeiro lugar no ranking foi ocupado pela Suécia com média de 8,25, a Austrália aparece em segundo, com 7,87, e a Suíça, em terceiro, com 7,83.
Nos últimos lugares aparecem o Egito, com 3,34, e a Nigéria, com 2,51.
“Investidores demandam estratégias de longo prazo que integrem aspectos ambientais, sociais e de governança (…) É uma tendência que ficou ainda mais forte após a crise financeira, que expôs as falhas dos modelos tradicionais de medição de risco”, conclui o relatório que acompanha o ranking.
Com informações do IHU / Unisinos
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