Nos últimos dias, a música pop tem estado no centro dos mais variados debates. E dentre os mais recentes, tivemos, por exemplo, o babado entre a cantora Anitta e seus fãs – boa parte LGBTs. Pois bem, coincidentemente (ou não!), a revista Billboard, uma das mais respeitadas publicações mundiais ligadas ao universo da música e do entretenimento, acabou de fazer um especial com Lady Gaga.
Nele, a revista lista doze momentos para lá de icônicos em que a Mother Monster mostrou para quem quisesse ver e ouvir todo o amor que ela tinha pelos seus fãs, principalmente os que pertenciam à comunidade LGBTI+. E aqui, a gente resolveu mostrar os cinco principais momentos em que ela mais do que se posicionou, ela literalmente militou a favor de seu público. Olha só:
1 – Desde o começo de sua carreira, ela demonstrou todo o seu apoio à comunidade LGBT
Lá em 2009, quando ela começou a fazer sucesso, Lady Gaga ganhou o prêmio de Melhor Vídeo Internacional do MuchMusic Video Awards do Canadá. Na ocasião, ela fez um discurso tímido, porém sincero. Nele, ela agradeceu “a Deus e aos gays”.
2 – Ela usou o famoso – e polêmico! – vestido de carne para protestar contra uma lei anti-LGBT nos Estados Unidos
O ano era 2010 e Lady Gaga estava em todas as capas de revista e era a artista com maior número de indicações no MTV Video Music Awards de 2010, uma das mais importantes premiações da música nos EUA. Ela chegou ao evento deslumbrante, porém, ao voltar para o palco para receber seu prêmio por Bad Romance, uma surpresa: Lady Gaga usava um modelito inteiramente feito em carne.
Mais tarde, ela explicou no programa de Ellen DeGeneres que aquilo era um protesto contra a lei Don’t Ask Don’t Tell, que pregava que os militares não podiam falar sobre sua orientação sexual. Vale lembrar que ela chegou à premiação acompanhada de quatro ex-militares que foram demitidos por causa da tal lei. A militância de Gaga continuou até que enfim ela obteve resposta: a lei acabou sendo revogada em 2011.
3 – Lady Gaga quase foi presa e acabou sendo banida da Rússia
Até hoje a Rússia é um dos países mais homofóbicos do mundo, com leis anti-LGBTs severas. Em 2012, a turnê Born This Way Ball chegou até o país, e a cantora foi acusada de quebrar a lei de propaganda anti-gay. Gaga foi ameaçada de prisão e de ter que pagar uma multa de 50 mil dólares caso se apresentasse no país. Mas ela não recuou e o show aconteceu.
Porém, menos de um ano depois o parlamento russo criou uma lei que criminaliza qualquer forma de carinho ou discurso pró-gay – o que inviabiliza qualquer outra apresentação da cantora no país. E claro que a cantora não se calou diante desa situação. Através de suas redes sociais, ela declarou: “O governo russo é criminoso. A opressão encontrará com a revolução. LGBTs russos, vocês não estão sozinhos. Iremos lutar pela liberdade de vocês”.
4 – Ela cantou Born This Way após a eleição de Trump
Trump é considerado um dos presidentes mais machistas, racistas e homofóbicos que os EUA já teve. E pouco após sua posse, Lady Gaga se apresentou no mais importante evento esportivo do país: o SuperBowl. Todos estavam se questionando como a cantora levaria sua mensagem em um evento tão grande e após as eleições. O que Gaga fez? Entregou uma performance memorável para seus fãs e cantou um dos maiores hinos LGBTs da atualidade para o presidente mais anti-igualdade que os EUA já elegeu.
5 – Ela se orgulha de suas origens e veste as cores do arco-íris ainda hoje
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HAPPY PRIDE???? outside the restaurant I used to waitress and bartend at! #equality
Durante o mês do Orgulho Gay deste ano, Lady Gaga postou em sua conta no Instagram uma foto dela em frente ao restaurante italiano em que ela trabalhava antes na fama. E usando as cores da bandeira do Orgulho Gay, claro!
Que mulher, não é mesmo, pessoal???
Fotos e vídeos: Reprodução
