Hipertensão arterial, cardiovasculares, câncer, diabete e depressão são doenças consideradas doenças crônicas não transmissíveis. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2013, elas respondem por mais de 70% das causas de mortes no Brasil.
Dos 146,8 milhões de brasileiros, 57,8 milhões afirmaram que sofrem de pelo menos uma dessas doenças. Elas estão associadas a hábitos como o consumo abusivo de álcool, alimentação pobre em frutas, legumes e verduras, sedentarismo, pouco exercício físico e tabagismo. Hábitos estes considerados como pouco saudáveis.
“O monitoramento destes fatores de risco e da prevalência das doenças a eles relacionados é primordial para definição de políticas de saúde voltadas para prevenção destes agravos”, escreveram os pesquisadores.
A PNS apontou que 4,2% da população tiveram diagnóstico de doenças cardiovasculares (infarto, angina, insuficiência cardíaca e aterosclerose). Para agravar o problema, importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares, como hipertensão e colesterol elevado, estão crescendo entre os brasileiros.
A hipertensão atinge um em cada cinco brasileiros. As mulheres foram mais diagnosticadas do que os homens, 24,2% delas ante 18,3% deles. A proporção de homens e mulheres que sofre de pressão alta aumenta conforme a idade. 12,5% das pessoas com mais de 18 anos foram diagnosticadas com o colesterol elevado.
A diabetes atinge 6,2% dos brasileiros. Porém, este dado pode estar abaixo da realidade, já que 11,5% da população nunca testou o nível de glicose no sangue. O diabete pode causar problemas circulatórios, problemas de vista, problemas nos rins, AVC e até infarto.
2,7 milhões de brasileiros tiveram diagnóstico de câncer. O câncer de mama foi citado por 39,1% das mulheres como o primeiro a ser identificado. No caso dos homens, o câncer de próstata foi o primeiro (36,9%).
Já a depressão atinge onze milhões de brasileiros. Os casos da doença são maiores entre as mulheres do que entre os homens. Enquanto uma em cada 10 mulheres sofre de depressão, apenas um homem a cada 25 tem a doença.
De acordo com o levantamento, a proporção superior de mulheres com doenças crônicas observada nessa pesquisa pode ser porque elas cuidam mais da saúde e procuram mais por médicos do que os homens. Eles ainda têm uma resistência maior em procurar médicos.
Fica o alerta para que todos passem a manter hábitos mais saudáveis, se cuidem e procurem seus médicos para estarem sempre com a saúde em dia.
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