Tudo que tenho é muita coisa?

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Quantos anos você tem? E o que você tem? A segunda indagação é o plano de fundo para o trabalho da fotógrafa sueca, Sannah Kvist, na exposição  “All I Own” (tudo que tenho). Uma crítica ao número de coisas que vamos juntando ao longo da vida e ao consumismo. As fotos foram feitas com estudantes suecos nascidos após os anos de 1980. O motivo de trabalhar especificamente com esse público, segundo Kvist, é pelo fato de ser uma geração economicamente mais favorecida que os seus pais, explica a fotógrafa.

O trabalho fotográfico de Kvist tem inspiração própria, conta. Tudo começou quando ela resolveu mudar para um apartamento em Estocolmo, Suécia. A mudança resultou em um caminhão cheio de coisas. Tempo depois, ela saiu da cidade só com seu computador, câmera e algumas roupas. Por isso, a exposição quer fazer as pessoas refletirem se elas precisão consumir tanto para viver.

O consumismo hoje é talvez um dos maiores vilões do meio ambiente. São objetos e mais objetos sem muita utilidade ou que na maior parte das vezes acabam tendo a mesma função de outro que já temos em casa. Sem contar as embalagens de comida, as muitas peças de roupa, calçados, carros… Kvist quer fazer as pessoas se questionarem do que realmente precisão para viver, se estão comprando muito, e se é verdade que menos consumo leva a mais liberdade.

Por isso, eis o desafio: juntar todas as suas coisas e fazer você também seu ensaio fotográfico. Encare isso como uma arrumação geral. O resultado com certeza vai fazer você repensar alguns conceitos e atitudes.

 

Fotos: Reprodução

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