Boa parte do mundo ficou consternada quando souberam que dentista americano Walter James Palmer acertou leão Cecil, que era tido como um “símbolo” no Zimbábue, com uma flecha. O cruel assassinato foi bastante repercutido e não faltaram exortações para que o dentista caçador-assassino fosse igualmente caçado e trucidado por vingadores. Entretanto, a crença de que exploradores e matadores de animais não humanos devem pagar por seus crimes nos faz pensar o que Cecil tinha, fora o prestígio cultural, que os bilhões de animais “de produção” que são mortos para consumo em todo o mundo não tinham ou não têm?
Esta semana a ONG norte-americana Mercy for Animals, que trabalha em prol dos direitos dos animais, chamou a atenção em todo o mundo ao divulgar um vídeo mostrando as reações de cinco crianças ao verem imagens de animais explorados pela indústria. Obviamente nenhuma das imagens trazia conteúdo explícito, como abates e sangue, “apenas” mostravam animais engaiolados e todo o sofrimento que isso causava a eles, revelados através de suas expressões.
As crianças, muitos emocionadas, reconheceram imediatamente que os animais estavam sendo maltratados e sentindo algum tipo de dor, expressando seus melhores sentimentos a eles. Sem exceção, todas acham que os animais deveriam ser tratados não só com compaixão, mas também com respeito e consideração moral.
A maioria dos adultos, quando se depara com situações como esta (e muitas vezes com cenas até mais fortes), simplesmente ignora e continua a colaborar com esta indústria que explora e tortura os animais. Mas, para estas crianças, bastou uma imagem para entenderem que as condições de vida desses animais explorados pela indústria não pode estar certa!
Afinal, o único bem estar possível para todo e qualquer animal é viver longe da exploração – seja ela considerada “humana” ou não.
Vale a pena conferir o vídeo e refletir sobre as condições desses pobres animais explorados pela indústria.
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Fotos: Reprodução.