Jamais as brasileiras empreenderam tanto quanto agora! A prova disso é que elas estão, a cada dia, mais em busca de independência financeira e pessoal. Para quem pensa que o momento econômico atrapalha o sonho empreendedor das brasileiras, recentemente uma pesquisa do MeSeems, instituto online especializado em big data, revelou que esse período de crise só fez com que a mulherada sinta mais vontade de iniciar um negócio próprio.
Sob encomenda do PayPal Brasil, o MeSeems ouviu, entre os dias 15 e 23 de setembro de 2016, 515 mulheres a partir dos 18 anos de idade em todas as regiões do Brasil e de todas as classes sociais (já empreendedoras ou que estão pensando em empreender). Os highlights do estudo você confere abaixo:
O MeSeems perguntou às já empreendedoras e também às que ainda não têm negócio próprio o que fez e/ou faria diferença na hora de abrir o negócio próprio. Para 15,5%, “mais financiamento”; 13% citaram “saber onde começar primeiro”; 7,8%, “ter mais tempo” para dedicar à empresa; e 7,3%, a “criação/finalização do plano de negócios”. Outras 7% citaram “encontrar melhores preços para meus suprimentos”; e 6,5%, ter “mais confiança” para empreender.
Quando questionadas sobre as empresas que mais as ajudaram ou foram úteis na decisão de abrir um negócio próprio, o Facebook ficou em primeiro lugar, com 66,2% das respostas, em seguida vieram Google (48,3%), Instagram (42%), PayPal (41,5%) e o Sebrae (36,4%). Os bancos (de maneira geral) foram citados por 17,9% das entrevistadas.
Um conselho para quem pretende empreender?
“Pesquisar muito” foi a resposta mais ouvida, com 54,4%. Para 44,5%, também é essencial “criar um plano de negócios o mais cedo possível”. Já 43,3% sugeriram que é preciso “começar pequeno” e outras 41,7% garantiram que é importante “encontrar pessoas de confiança” para ajudar no desafio. Cerca de 38,6% disseram que “utilizar uma estratégia eficiente de e-commerce” pode ser a diferença entre fracasso e sucesso, 32,6% avaliaram que é preciso “pensar grande”, 31,8%, “ler todos os contratos em detalhe”, 31,5%, “confiar nos próprios instintos” e 30,3%, “escolher os melhores fornecedores”.
Quando a equipe do MeSeems perguntou às 515 entrevistadas sobre os maiores desejos e esperanças para começar um negócio próprio, 51,7% responderam que a principal razão para empreender foi sentir “orgulho de si mesma” e outras 47,4%, era a chance de criar “meu próprio equilíbrio de horário”, com mais liberdade e balanceando vida profissional e pessoal.
A verdade é que evolução da mulher como empreendedora no Brasil vem a cada dia quebrando estereótipos e mostrando que de sexo frágil, elas não têm nada.
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