Fato x Filme: a história que inspirou Verônica

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Verônica

Segundo mais uma vez com a gente contando para você as histórias reais que inspiraram grandes filmes de sucesso! E dessa vez, o terror está à solta em Verônica, filme espanhol de 1997 que ainda hoje tira o sono de muita gente. A obra foi dirigida por Paco Plaza, o mesmo diretor da aclamada trilogia de terror REC. Para quem ainda não conhece o longa, a produção está disponível na Netflix, onde também fez grande sucesso entre os assinantes.

No filme Verônica (também conhecido como Verônica – Jogo Sobrenatural), uma adolescente estuda em um colégio religioso e, um dia, durante um eclipse solar, ela e um grupo de amigas resolvem brincar com um tabuleiro de Ouija. A menina – chamada Verônica e interpretada pela atriz Sandra Escacena – quer desesperadamente entrar em contato com seu falecido pai. No entanto, as coisas saem do controle e uma entidade maligna começa a perseguir a garota, que passa a ouvir coisas e sentir presenças malignas em casa. A polícia chega a ser chamada por sua família e presenciam também coisas inexplicáveis ocorrerem na casa da adolescente.

Como foi o caso da “Verônica da vida real”

Em Madri, uma jovem chamada Estefânia Gutierrez Lázaro faleceu de forma misteriosa, dando início ao caso de ficou conhecido como Expediente Vallecas. Estefânia teria se juntado a um grupo de amigas para, com a ajuda de um tabuleiro Ouija, contactar o ex-namorado de uma das garotas do grupo, que havia morrido após um acidente de moto. Segundo os pais da jovem, Estefânia passou a ter várias alucinações e chegou a relatar a presença de espíritos dentro de casa. A menina começou a agir de forma cada vez mais estranha, chegando mesmo a latir para seus irmãos.

Verônica

A adolescente foi levada a diversos médicos pela família, no entanto, ninguém conseguia descobrir o que havia de errado com ela. Nenhum distúrbio mental ou doença física foi diagnosticada, embora Estefânia estivesse visivelmente abalada por algo. E assim ela ficou durante seis meses, quando faleceu durante a noite, em sua própria cama. Os pais – e mesmo a polícia – acredita que o caso de Estefânia está, sim, ligado ao uso do tabuleiro Ouija. Contudo, a família da adolescente, diferente do mostrado no filme, chamou as autoridades somente após a morte da filha. Isso porque ninguém conseguia dormir em casa e os próprios policiais presenciaram eventos sobrenaturais ocorrerem no local, como portas de armários abrindo e fechando sozinhas.

Cansados de lidarem com os eventos sinistros em casa, a família inteira resolveu se mudar. E, então, as perturbações pararam. O curioso é que, depois de meses, uma nova família de mudou para a casa onde antes vivia Estefânia e sua família. E ao contrário do que se possa imaginar, eles afirmam nunca terem vistos, ouvido ou presenciado nenhum tipo de manifestação estranha. Você teria coragem de morar numa casa com uma história dessas?

Fotos e vídeos: Reprodução

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