Locais com impressoras 3D e outros equipamentos dão suporte aos programas “faça você mesmo”
As impressoras 3D estão associadas a uma grande revolução do consumo, mas são apenas uma parte do movimento “faça você mesmo”, iniciativa que estimula pessoas a fazerem seus próprios eletrônicos, moveis e objetos. O movimento se originou na década de 60 e ganhou folego nos últimos anos com a diminuição dos preços das maquinas de fabricação digital.
Com essas máquinas, qualquer pessoa pode materializar rapidamente e com custo relativamente baixo. Projetos desenhados no computador podem se transformar em objetos, de capinhas de celular a móveis e eletrônicos, sem depender da indústria. Impressoras 3D ainda são caras para o público em geral, mas iniciativas no mundo e no Brasil já tentam democratizar o acesso.
A Garagem FabLab é uma espécie de oficina com maquinas de corte a laser, fresadoras de madeiras e impressoras 3D que foi aberta no centro de São Paulo há cinco meses. A ideia é estimular a inovação por quem não tem conhecimento técnico. O único requisito é que as pessoas que utilizam o laboratório deve compartilhar seus projetos de graça na internet.
Outro FabLab na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, pioneiro no país, também fica aberto a população, mas os alunos têm prioridade no uso dos equipamentos. Também há locais chamados “hackerspaces”, para interessado em tecnologia trocarem ideia e realizarem projetos. Há pelo menos 11 locais do tipo no país.
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