E se na sua cidade existissem “Usinas Limpas” que reaproveitam todo o lixo gerado, processando resíduos orgânicos, plásticos e mineirais (incluindo lodo e esgoto dos córregos e rios) e dando origem a materiais de construção, fertilizantes e energia? Sonho? Essa foi a proposta de dois arquitetos brasileiros, na competição Moradia Ideal Colaboração para Cidades Mais Inclusivas e Sustentáveis (Sustainable Urban Housing – Collaborating For Liveable And Inclusive Cities), da Ashoka Changemarkers, organização mundial que trabalha com inovação e apoio a empreendedores sociais.
A competição teve inscrições de 48 países, foram 289 projetos, e de 11 finalistas, o projeto brasileiro: Lixo Zero, Arquitetura Sustentável, Energia Renovável dos arquitectos citados acima, ficou em terceiro lugar.
Como funcionariam as “Usinas Limpas”?
As usinas podem ser feitas para todas as quantidades de lixo, variando de tamanho de acordo com o número de habitantes da comunidade ou cidade em que é implantada. “Cada unidade é feita individualmente para atender a estes quantitativos”, explica Márcia.
O lixo orgânico e seco é transformado em “biomassa bioestabilizada” (em um processo que dura de 30 a 55 horas) e pode ser aproveitada como fertilizante para florestas e piscicultura,materiais de construção e na geração de energia elétrica (em usinas com capacidade para mais de 12 toneladas/dia).
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