A adoção é um ato jurídico onde uma pessoa cria um vínculo de filiação com outra sem possuir laços de sangue, que passa a assumir a condição de filho. Atualmente,,esta é uma das principais formas de proteger crianças e adolescentes em situação de risco.
No Brasil, a legislação pátria tem como fator principal a ser avaliado no processo para adotar uma criança a qualidade do vínculo e do afeto familiar em que a ela será inserida, e mesmo não fazendo menção em relação à orientação sexual dos pais, a adoção por casais homossexuais ainda é motivo de muita polêmica.
Uma nova pesquisa realizada nos Estados Unidos analisou 19 mil estudos e artigos relacionados à criação de crianças por casais do mesmo sexo entre 1977 e 2013, concluindo que filhos criados por pais homo-afetivos não têm vida pior do que as crianças criadas por pais heterossexuais.
O estudo mostrou alguma discordância entre cientistas nos anos 80, que diminuiu nos anos 90, até que e acabaram entrando no seguinte consenso até 2000: não há diferença entre a criação por um casal homossexual ou heterossexual nos resultados psicológicos, comportamentais ou educacionais de uma criança.
“O consenso é gigantesco sobre não haver diferença entre filhos que são criados por pais do mesmo sexo ou de sexos opostos”, afirmou o professor de sociologia da Universidade do Oregon, Ryan Light, que espera que o resultado desta investigação possa ter um impacto positivo em processos de adoção futuros. Light, que realizou o estudo junto a Jimi Adams, da Universidade do Colorado, em Denver (EUA), disse esperar ainda que haja agora uma maior aceitação do casamento gay na justiça e pelo público em geral, assim como da adoção de crianças por eles, é claro.
Você concorda com está pesquisa? O No Pátio quer saber a sua opinião sobre este assunto que ainda causa tanta polêmica.
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