Especialistas britânicos afirmam que uma corrente elétrica de baixa intensidade em um lugar específico do cérebro, pode aumentar sua atividade, tornando o aprendizado mais fácil! A descoberta é no mínimo interessante, não é?
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores, da University of Oxford, na Inglaterra, estudaram cérebros de pacientes que sofreram derrames e de adultos saudáveis. A equipe, liderada pela professora Heidi Johansen-Berg, usou uma tecnologia conhecida como ressonância magnética funcional para monitorar a atividade nos cérebros de pacientes que sofreram derrames enquanto tentavam recuperar sua capacidade motora, perdida como resultado da doença.
Através dessa pesquisa, foi possível perceber que o cérebro é muito flexível e pode se reestruturar, desenvolvendo novas conexões e alocando tarefas para áreas diferentes quando ocorre algum problema ou quando uma tarefa nova é realizada.
Os especialistas perceberam um resultado inesperado quando analisaram a possibilidade de usar estimulação elétrica não invasiva no cérebro para melhorar o processo de recuperação da capacidade motora. ‘Os estímulos não melhoraram o desempenho máximo do participante, mas a velocidade com a qual ele alcançava seu ponto de desempenho máximo foi aumentada significativamente’, disse Johansen-Berg. Com isso, os experimentos demonstraram claramente que a estimulação do córtex motor do cérebro pode aumentar a velocidade do aprendizado de funções motoras.
Com os resultados desse estudo, os pesquisadores acreditam que o mesmo método pode ser aplicado a outras partes do cérebro para melhorar o aprendizado na educação! Além disso, a tecnologia também poderia ser usada juntamente com a fisioterapia para ajudar no tratamento de pacientes que sofreram derrame.
Será que esse método vai ser utilizado futuramente? Vamos aguardar!
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