Pelo visto as palavras “polêmica” e “Netflix” não conseguem ficar muito tempo separadas mesmo, hein? Principalmente se envolver a palavra “petição” entre elas! Isso porque há mais uma petição no ar pedindo para que um conteúdo seja removido da plataforma de streaming. E o dono do título de novo filme polêmico da Netflix é o longa polonês 365 Dias. Cheio de cenas de sexo que deixam 50 Tons de Cinza parecendo filme infantil, o longa tem causado discórdia e dividido opiniões. E aí, já assistiu?
Logo que foi lançado, 365 Dias já causou polêmica. Isso porque ele conta a história de um mafioso italiano que sequestra uma jovem executiva. Então, resumidamente, ele dá a ela o prazo de 365 dias para se apaixonar por ele. Por mais que filme se concentre mais nas cenas de sexo quase realistas e nos atores incrivelmente bonitos, muita gente chamou atenção para o fato dele romantizar abusos sexuais, violências, sequestro e a chamada Síndrome de Estocolmo. Para quem não conhece, essa síndrome se desenvolve quando uma pessoa, após sofrer repetidos abusos, acabar desenvolvendo algum tipo de simpatia ou mesmo amor por seu abusador.
Pois bem, o longa chocou muita gente, mas também deixou muita gente querendo mais. E enquanto por um lado a plataforma estuda fazer a continuação de 365 Dias, por outro um grupo resolveu fazer uma petição pedindo para remover o título do catálogo. Criada no site Change.com, a petição já conta com mais de 65 mil assinaturas.
365 Dias da Vida Real
Mesmo com toda polêmica, a Netflix não se pronunciou sobre o assunto. Já vários anônimos e famosos se mostraram bastante incomodados com o conteúdo do filme. Uma das declarações que mais chamou atenção foi o da cantora Duffy. Sucesso nos anos 200 com a música Mercy, ela sumiu repentinamente dos holofotes. Enquanto muitos pensaram que ela simplesmente havia se afastado, a cantora revelou recentemente que o motivo de seu sumiço foi outro bem pior.
Duffy contou que foi sequestrada, mantida em cativeiro e abusada sexualmente por cerca de um mês. Em uma carta aberta dirigida ao CEO da Netflix, ela criticou duramente o filme, dizendo que ele mostra o sequestro de forma leviana e positiva. Segundo ela, o filme glamoriza o tráfico sexual, o sequestro e o estupro. “Nós todos sabemos que a Netflix não aceitaria material glamorizando a pedofilia, racismo, homofobia, genocídio ou nenhum outro tipo de crimes contra a humanidade. O mundo iria, com razão, se levantar e gritar. Tragicamente, vítimas de tráfico e sequestro não são vistas e ainda assim em 365 Dias seu sofrimento é transformado em um ‘drama erótico’, como descrito pela Netflix”, finaliza a cantora.
Mas que polêmica, hein? E então, o que vocês acham?
Fotos e vídeo: Reprodução